Ontem fomos visitar a mãe do meu marido, dona Ana. Papo vai, papo vem, uma das irmãs dele, Márcia, nos mostrou um álbum de fotos que pertencia à avó deles. E lá estavam os pais deles, os tios, os primos e eles mesmos bem jovens, bebês mesmos, sabe?
Também estavam lá pessoas que partiram – como a bisa – mas que ficaram congeladas no tempo graças a uma foto. Mostramos para Laís que não acreditou que aquele bebê cheio de cachos era o seu pai! Como assim? Ela ria, desconcertada e desconfiada, afinal seu pai hoje tem 45 anos e os fios de seus cabelos estão bem grisalhos.
Durante a viagem de volta para casa, lembrei que recebi há alguns dias um email da minha amiga Ana Cristina sobre um projeto do fotógrafo Nicolas Nixon intitulado “A irmãs Brown” que registrou, durante 35 anos, sua esposa com suas três irmãs. Ele começou a fotografá-las em 1975 quando tinham entre 15 e 25 anos. A última foto é de 2010.
Vocês já viram? Achei pertinente não só pelas fotos, mas porque elas nos trazem uma reflexão sobre o tempo. Ele é impiedoso e irreversível. Deixa marcas em nossos corpos. São rugas, fios de cabelos brancos, flacidez, perda de musculatura e de força.
“O tempo não para”, cantava Cazuza. Mas seguir esse percurso, mesmo sabendo que esse processo é inevitável, é saber viver com AMOR e GRATIDÃO. A vida é um presente divino. E bola pra frente porque viver é bom demais!
Beijocas e uma ótima semana para todos nós!
Mara Maia
Mara
Uma das características mais importantes que eu achei sobre estas fotos foi a atitude/ pose de cada uma nas diferentes fases da vida.
Conhecendo-as pessoalmente, deve ter algum significado também. As fotografias falam tb…
Foi realmente um trabalho lindo !!!!
Beijos e ótima semana para todos
Sim, Ana. Sem falar que a foto, muda, expressa a emoção delas e entre elas. Vc ver o carinho e uma certa melancolia…
beijos,
Mara