Ontem visitei um casal amigo que teve seu segundo filho. Mãe e pai felizes, vovó orgulhosa, bebê calmo (bem, até sentir fome, certo?). Marinheiros de segunda viagem, eles conversavam e resolviam as coisas com naturalidade e sem stress. Bom seria que todos fossem assim, né?
Mas quando é a primeira gravidez, a história é outra. Tem muitas questões envolvidas. Não somente a inexperiência, mas as emoções e os valores.
Lembrei de um programa que eu gosto muito de assistir chamado “Grávidas e Peruas” (Pregnant in Heels), no Discovery Home & Health. O ponto de partida é a loja e o trabalho personalizado de Rosie Pope com suas clientes vips. São, em geral, riquinhas mimadas, cheia de certezas absolutas e egos inflados.
A Rosie dá a primeira lição (que vai servir para a vida toda): você sabe como cuidar do seu filho? E faz a mãe, algumas vezes o pai participa, responder o teste do QI, sobre cuidados básicos com o bebê. Muitas não acertam uma única questão, embora o parto esteja previsto para não mais que quatro semanas!
Em seguida, ela vistoria a casa inteira para se certificar de que a casa é segura e preparada para receber a criança. Checa berço, carrinho, moisés e faz os pais montarem tudo (é riso na certa porque nenhum até hoje acertou).
No terceiro momento um bate-papo com os pais para saber “o que está pegando”. Daí espere respostas mais tolas a assuntos complexos. Teve um jovem casal que enfrentava uma crise na relação porque a mulher gestante não tinha interesse por sexo. Rosie fez o garoto se sentir na pele dela para compreender seu momento físico e emocional. Ele teve que vestir uma roupa que pesava 15 kg, imitando uma barriga de grávida e realizar várias atividades. Caiu a ficha.
Outro caso interessante foi um casal em que a mulher era católica e ele judeu. Eles eram felizes até… a chegada do bebê. Cada um queria impor sua religião como identidade cultural e familiar sobre a criança. Como judeu, ele se recusava a batizar a filha ou até mesmo entrar na igreja católica. Ela não admitia que sua filha, sua propriedade, fosse de outra religião. Corações duros, impasse criado. Após um encontro com uma psicóloga, eles entraram num acordo: a garota seria batizada na religião cristã e, em seguida, fariam a cerimônia de nome, costume judeu.
Outro casal estava muito preocupado com a chegada do bebê, pois o via como “um parasita que só iria consumi-los”. Claro que a Rosie não foi contratada para tratar disso, mas “para decorar o quarto de forma minimalista, como toda a casa, sem nenhum daqueles brinquedos horrorosos e coloridos”. Bingo! Foram parar num terapeuta.
Finalizando os exemplos, um casal maduro contratou Rosie para escolher o nome certo para o filho deles, pois ele foi feito, programado e destinado para ser presidente dos Estados Unidos. Contrataram consultores de marketing, linguistas, blogueiras, fizeram um jantar para eleger o nome. O filho era um produto e uma marca. Por fim escolheram o nome que todos detestaram. Sucesso!
Bom, eu indico esse programa que dá informações realmente úteis, mas tem um lado leve, meio comédia, graças ao seu assistente LT. Embora o título do programa o rotule como fútil, a apresentadora e consultora de gestantes e bebês é uma tremenda profissional, que fornece indicações diárias (via Facebook) de serviços e de orientações. Sem falar que ela é um ótimo exemplo: enfrentou uma batalha de inseminações para realizar o sonho de ser mãe. E sem frescura alguma. Enxugou cada lágrima e seguiu na batalha vitoriosa.
Bem, finalizo a matéria parabenizando o casal Maristela e David Gomez e dando boas vindas ao Lorenzo. Ah, e uma beijoca no Victor que, com certeza, será um grande irmão mais velho.
Mara bom dia, muito obrigada pelo carinho, pela visita. Logo envio uma foto nossa para postar. O Lorenzo esta lindo e aprendendo tudo o tempo todo… O Victor esta fantastico já ajuda a dar banho no irmão, estamos compartilhando tudo com ele e isto é perfeito, ele se sente parte de todo o processo….
bjs em vocês e até breve.
Maristela Gomez
Ok, Maristela. Filho é uma bênção. Desejo muitas felicidades para a família.
beijos para o quarteto!
Mara
Eu acho engrassado o cara “gravido”.