Receber a notícia de que você tem uma doença que vai lhe exigir uma árdua luta e sem a certeza da vitória, deixa qualquer um sem chão. Depois das etapas de incredulidade e revolta, a terceira, o espírito de luta, depende de cada um.
Irene Aparici é uma delas que, ao receber o diagnóstico de que estava com câncer, manteve o otimismo, e transformou o medo e a dor em um conto. Sua obra Mamá se va a la guerra (Mom Goes to War) usa a metáfora para falar da doença e a batalha para vencê-la. Fala de uma rainha (a autora) que tem o seu reino invadido por um exército de rebeldes (o câncer). Mas, seus fiéis soldados (glóbulos vermelhos e brancos), entram para defendê-la. Suas armas? A medicina. Suporte? Na retaguarda, dando todo apoio moral, os príncipes (seus filhos).
Embora este livro ainda não tenha sido traduzido para o português, vale muito comprá-lo. Presenteie alguém que está passando por uma situação com essa ou para quem está ao lado de uma pessoa doente. Afinal, a batalha é de todos. A diferença é que o doente é o ator principal e a família e amigos são os coadjuvantes. Mas ser coadjuvante não é menos importante, pois muito das glórias do principal vem da solidez do apoio.
Um ótimo final de semana para todos nós!
beijos, pessoal!
Mara Maia
Minha mãe faleceu de câncer e acho incrível conseguir transformar a luta em algo tão bonito. O Romero Brito também, começou a pintar com cores lindas e coloridas como terapia para sua doença.
Viva a arte, né?
Beijinhos,
nemromeunemjulieta.wordpress.com
Luta grande, né? Mas um projeto ajuda a enfrentar melhor a doença. Obrigada pelo seu comentário.