Semana passada, a atriz brasileira Danielle Winits rendeu muitos posts e muitas críticas pela escolha de um vestido com extrema transparência, assinado pelo estilista Rodrigo Rosner, no valor de R$ 13 mil.
Bom, tava esperando a poeira abaixar um pouco para conversarmos sobre transparência, tão em alto nos quatro cantos do mundo, mas sem emoções e julgamentos pessoais.
De fato, a roupa da atriz não funcionou. Por quê?
Primeiro:
Ao expor ao máximo seu corpo, nada ficou para surpreender nem ao público presente e nem aos leitores/internautas. Faltou a sofisticação de saber instigar no outro o que “eu tenho a mais, mas não vou lhe mostrar, você terá que imaginar”. É um jogo inteligente de sedução. Ao entregar a receita, você banaliza e vulgariza o seu prato.
Segundo:
O vestido tem um péssimo shape. Não valorizou em absolutamente nada o corpo da atriz. Pelo contrário, ela ficou quadrada e barriguda (parece grávida de 3/4 meses). O bumbum, que não é mais empinado, ficou achatado.
Terceiro:
O comprimento do vestido é muito ruim. Ficou arrastando. Faltou forma para dar a ele um bom caimento e melhor fluidez.
Quarto:
O desenho para cobrir os bicos dos seios e o púbis é simplesmente horroroso. Não faz sentido! Não tem designer!
Quinto:
Aquele tecido de cetim (acredito) colado sobre a manga comprida é feio de doer. Parece que foi jogado, não dialogando com nada. Por sinal, pessoal, um vestido desse com tantos apliques, transparências, excesso de tecidos,… e ainda ser de uma manga? Que bizarro!
Sexto:
O uso de hot pants (calçolas) exige ótima noção de moda e do jogo mostra-esconde. Mulheres maduras, como ela que tem 39 anos, devem usá-lo com muito bom senso.