Quarto e quinto dia: Ushuaia de trem, ônibus e avião

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No quarto dia fizemos o passeio no Trem do Fim do Mundo e Parque Nacional pela empresa Turbo. Uma roubada! Saímos às 9h30 em um ônibus grande. Daí, ele parou em vários hotéis e ficamos esperando os passageiros.

Muito irritante, muito irritante. Para completar a minha irritação, a maldita guia falava espanhol e francês. Como assim, se 70% dos turistas são brasileiros? Ela respondeu: “porque os brasileiros entendem espanhol”. Eu não entendo! O que menos tinha no carro era francês.

Chegamos à estação e ainda tivemos que comprar o ticket, pois, como Laís só tinha 10 anos, era preciso apresentar o passaporte. Fila lenta e muita reclamação. Pelo menos o passeio foi legal, você se transporta para a época em que este trajeto servia para levar os presidiários. Tudo dito em português!!!! Tem uma paradinha na Estação Macarena antes de chegar ao parque, hora certa para tirar um monte de fotos do trem.

Fila enorme para a compra do ticket do trem.

Fila enorme para a compra do ticket do trem.

Brincanco enquanto o trem não sai.

Brincanco enquanto o trem não sai.

O trem que nos levará ao Parque Nacional.

O trem que nos levará ao Parque Nacional.

Chegamos ao parque, apresentamos o ticket e voltamos para o ônibus. Um casal de franceses se apossou dos nossos acentos. Fingiram-se de mortos, mas eu disse que eles não tinham educação mesmo.

A primeira parada foi no Lago Acigami que faz fronteira com o Chile. Região tensa. Ser “vizinho” do Chile é encrenca na certa. Este país tenta tomar terras e mares de todo mundo, que os diga Argentinos, Bolivianos e Peruanos. A água do lago é congelante. Andando, chegamos a uma cafeteria. A salvação para quebrar o frio. Aproveitamos para lanchar – sim, levamos tudo prontinho.

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A próxima parada foi uma Castorera. Ninguém consegue ver um único castor, pois, por ser um animal de hábitos noturnos, aproveitam o dia para dormir e engordar. Enquanto este animal mede 60 cm e pesa 20 kg em qualquer lugar do mundo, aqui ele chega a 1 metro e pode pesar 60 kg! Como não têm predadores, vivem folgadamente e destruindo a natureza. Eles são mais de 60 mil e uma verdadeira praga para a Ilha.

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Seguimos para a Bahia Lapataia onde o mundo acaba, ou melhor, onde finaliza a rota 3 argentina. Aqui é o lugar onde todo mundo tira as fotos para informar o lugar extremo do continente. Eu também fiz isso porque sou uma turista que preserva as tradições.

Foto clássica.

Foto clássica.

O passeio é apressado porque a empresa tem que legal alguns dos turistas do ônibus para o passeio de catamarã pelo Canal de Beagle. E eu com isso? Às 14h30 já estávamos no porto. Odiei. Faria novamente, mas com uma empresa menor e com um grupo pequeno. Deixamos de ver e de passear por vários lugares do parque. Vi as fotos de outras pessoas de lugares que nem passei perto!

E aqui tudo se acaba.

E aqui tudo se acaba.

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Sendo um sábado, aproveitamos o resto da tarde para fazermos compras. Queria ter ido ao Museu do Presídio, mas minha filha não quis ir.  Tinha também a Galeria Temática que acabamos esquecendo.

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O quinto dia foi para descansar mesmo e dormir até tarde. O cansaço começava a aparecer numa viagem que ainda não chegara à metade de seu percurso. Voltamos para Buenos Aires para mais dois dias de lazer com um calor de quase 40 graus.

Buenos Aires e o Rio del Plata.

Buenos Aires e o Rio del Plata.

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