Nós mulheres vivemos em guerra com nosso corpo, não é mesmo? Se é magra, encontra uma flacidez, se tá cheinha, nenhuma roupa cai bem. Sem falar em cruzar os 35 anos em diante, em pé de guerra com os hormônios e com os sinais de envelhecimento.
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Sandrine, 27 anos, assistente médica
Meu renascimento eu devo a uma ruptura. O homem da minha vida, que fazia parte de todos os meus projetos, me tirou brutamente de sua vida e me disse: “Você viu no que você se tornou?” Um tapa na minha vida. Eu realmente engordei muito, mas estava cansada de fazer tantos regimes e não conseguir emagrecer. E como ele me amava, eu não conseguia ver onde estava o problema. Mas, então, este corpo tornou-se meu inimigo. Eu passei a me detestar, a falar de mim de forma grosseira… no meu aniversário, eu tomei coragem.
Elise, 34 anos, restauradora de móveis
Eu sempre fui muito complexada. Eu venho de uma família estética, onde as mulheres são muito bonitas por várias gerações. Com uma definição muito precisa de elegância: ser magra, delgada, ter “ossos estreitos”, tornozelos minúsculos… Inès de la Fressange em vez de Mae West.
Martine Willequet, 62 anos, comediante
Muito pequena (1,54 m: eu parei de crescer aos 10 anos), seios grandes (95 cm), dentes de Bunny (o apelido na infância), um nariz feio e andava na ponta dos pés. Eu tive, por muito tempo, uma doença de pele. O que me salvou foi, primeiramente, a encenação.
Allinson, 22 anos, tattoo
Minha nova vida começou aos 18 anos quando eu fiquei livre para realizar as escolhas guardadas dentro de mim há tanto tempo. Primeiro, fiz uma plástica no nariz e, em seguida, uma tatuagem com um significado. Antes disso, tive anos terríveis em que fui usada como bode expiatório pelos outros. Eu me detestava.