SAIAS
Agora que vocês já conhecem os modelos de calças e se eles ficam legal no seu corpo, vamos saber hoje como usar as saias!São tantos modelos que eu tive que selecionar as principais, ou melhor, as que ficam em voga por maior tempo.
Não esqueçam que comprimento de roupa não é modelo de roupa. Por exemplo: mini-saia é o comprimento de uma roupa que pode ter um corte reto, formato de uma tulipa, de um envelope, e por aí vai.
Também vale observar que, se vocês são jovens e têm pernas bem torneadas, a mini fica liiiiinda. Embora, é claro, não possa ser usada em todas as ocasiões.
Eu sei que vocês já devem ter ouvido zilhões de vezes, mas o conselho continua sendo o mesmo: mini para as jovens e, comprimento médio (acima do joelho), para as mulheres acima dos 30.
Entretanto, a saia mais comprida, na região do joelho, passa seriedade e profissionalismo. Então, se você vai para o trabalho, para uma reunião ou, ainda, para uma entrevista de emprego, esse comprimento é bem apropriado. Não importa aqui se você é jovem ou madura. Trata-se de postura, de atitude.
Outra coisa, estou fornecendo aqui uma classificação pura, sem misturas. Mas vocês vão encontrar peças que agregam duas classificações. Por exemplo: uma saia no formato tulipa que fecha como uma envelope (veja modelo acima do Marc Jacob) ou, ainda, uma assimétrica evasê (foto acima).
Saia reta
Modelo muito usado nos anos 40. Tem um corte reto, bem ajustado ao corpo. A cintura também é ajustada e sem pregas, sendo indicado para todos os shapes. Mais democrático impossível. O que se deve ter bom senso aqui é no comprimento e na cor/estampa.
Quanto às cores: quadris largos precisam de cores escuras, quadris estreitos precisam de claridade ou estampas fortes.
Cuidado com o tecido escolhido. Os de tricoline e Oxford “sobem” na hora que a gente senta, por isso é importante que tenha forro.
Saia-lápis
Tem um corte reto e fino, com comprimento da cintura ao joelho. Indicado para mulheres altas e magras, pois proporciona curvas (ela fica bem ajustada às coxas). Ao mesmo tempo, é uma peça clássica muito usada em ambientes profissionais formais. Para dar movimento, geralmente tem fendas na parte de trás.
Tulipa
Também chamada de saia-bolha ou de saia-ovo. Foi criada pelo estilista Pierre Cardin na década de 50. A saia tulipa é diferente da saia-lápis por ter a cintura alta com preguinhas perto do cós, criando volume nesta região. Na barra, a saia é estreita e seca.
Se você não tem quadril e quer dar um up nesta região, fica bonita. Cria formas mais arredondadas e roliças, entende? E para as magras é dica certa!
Sinal vermelho para as mulheres de quadris e seios fartos porque, além de avolumar as ancas, a cintura alta fica muito próxima dos seios, achatando o tronco.
Modelo ruim também para quem tem o formato do corpo oval, pois salienta ainda mais o estômago alto.
Enviesada
Nas pesquisas que fiz, vi que nos Estados Unidos este modelo de saia se chama godê. Bem, o que importa é que estamos falando de uma linda saia com pedaços de tecidos triangulares inseridos a partir do corpo principal da saia, dando mais volume na bainha, criando um charmoso balanço na bainha.
Além de deixar a mulher sensual, sem ser vulgar, emagrece e cria um efeito óptico maravilhoso. Os olhos pulam da cintura a bainha.
Não tem curvas? Ela vai lhe dar.
Para as baixinhas o comprimento longo está proibido, please.
Evasê
É uma saia amiga de quase todas as mulheres. Seu formato em A, isto é, justa na cintura e larga na barra, respeita as diferentes silhuetas, sem marcar as formas. Sem falar que dá uma cintura incrível! O tipo de tecido determina o caimento mais fluido ou sequinho. Se você quer formas mais rígidas, escolha tecidos pesados.
Disfarça bem quadris largos. Só deve ser evitado pelas mulheres cheinhas.
Godê
Contribuição do estilista francês Christian Dior para nos deixar super femininas. Foi o must have da década de 50, tanto para as românticas quanto para as moderninhas que davam seus primeiros passos nas pistas de dança ao som do rock’n’roll. Ela faz um grande movimento embaixo por ser cortada enviesada ou num círculo completo. Melhor com tecidos moles, como malhas e jérseis, senão arma demais.
As cheinhas e as baixinhas devem evitar. A primeira porque ganha pesos adicional (o que nenhuma mulher deseja, não é mesmo?) e, a segunda, achata, fica compactada.
Balonê
Bem anos 80. Desce abrindo, franze e fecha para dentro na parte de baixo, com volume nas laterais, criando um efeito de balão ou botijão de gás. Sequinha em cima.
Se feitas com tecidos armados, não devem ser usados pelas cheinhas, nem pelas que tem quadril largo e, muito menos, pelas as coxudas.
Envelope
É um pedaço de tecido retangular, que vai se enrolando no corpo e fechado com uma fita ou uma fivela em torno da cintura. A diferença em relação a pareô é que ela é mais sequinha e pode ser usada, dependendo do tecido, em ambientes mais formais.
Ela é indicada para todos os tipos de corpos.
Pareô
Também chamada de sarong. Feita de tecido aberto que vai se enrolando no corpo. Ela é presa ao corpo através de um nó bem grande. É um modelo bem informal, muito usada para ir à praia ou para fazer passeios. Se o laço é grande, cria bastante volume abdominal.
Assimétricas
Herdeira da saia em lenços em que a bainha em ziguezague formava pontas em V, se assemelhando a vários lenços em ponta. Durante o século XX fez sucesso pontual, mais precisamente no final dos anos 60.
Este modelo de saia apresenta a bainha irregular, por isso ser importante que seja feita com tecidos leves e fluidos, como os chiffons, as georgetes e as malhas. Sua assimetria brinca com proporções e fluidez, muito interessante para disfarçar medidas extras. Outra vantagem: o balanço dá graça ao look, deixando a mulher mais feminina.
Ela é indicada para quase todas as mulheres. Para as mulheres altas com formato de pera, a saia mais comprida tem uma assimetria que desloca o olhar dos quadris para a barra da roupa. Para mulheres magras o resultado fica muito legal se o comprimento foi menor, criando camadas na região dos quadris.
Fontes:
Enciclopédia da moda, de Georgina O’Hara.
Blog Glam Check