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Vera Arruda, feliz aniversário!

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Vocês sabiam que hoje a estilista Vera Arruda faria 45 anos? Ela nasceu em Palmeira dos Índios, a 130 km de Maceió (AL). Sua morte prematura rompeu um trabalho original com muita personalidade.

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Por uma vida melhor

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Os dias vão passando, os meses, os anos… Quando paramos para ver, uma longa linha da vida foi vivida. Talvez você pare e se pergunte: eu vivi? Eu senti? Eu apreciei? Eu curti?
Você já parou para fazer uma retrospectiva da sua vida? Li recentemente uma entrevista com a atriz Adriana Esteves que, fazendo essa análise, contou da depressão que viveu: “às vezes, eu nem conseguia existir e me deitava no chão enquanto aquilo passava”. No caso dela, especificamente, ela recebeu duras críticas ao seu trabalho e, algum tempo depois, perdeu sua irmã.
São dores que todos nós estamos expostos. Além das relações difíceis no trabalho e no casamento, pode vir uma separação, ter que assumir a árdua tarefa de educar os filhos (quantas vezes nos vemos impotentes neste papel!) e enfrentar o envelhecer, a morte e a própria finitude.
Para suportar tanta pressão e responsabilidade, muitas vezes mergulhamos em obrigações e tarefas. Deixamos ser engolidas por compromissos reais e/ou imaginários porque, por razões que este texto não comporta, nós mesmas nos sabotamos. Permitimos que a maré nos leve, talvez porque exija muito esforço remar contra ela. “Deixe a vida me levar” é uma boa frase para uma música, um momento relax. Mas viver exige atitude, ação, decisão, compromisso e talvez o que mais nos assusta, assumir as conseqüências dos nossos atos. Ai, ai, ai. Dói crescer e, sem dúvida alguma, pode ser bem chato. Que ganhos eu terei em tomar as rédeas da minha própria vida se posso assumir o papel de vítima e culpar sempre os outros? Por que deixar a comodidade e a (pseudo) segurança por uma vida de surpresas e incertezas?

Para você ser uma pessoa inteira, íntegra, coesa. Ao se assumir, você terá que enfrentar seus medos e os monstrinhos que estão guardados no baú da sua vida. É uma viagem profunda, como Jó e Ulisses fizeram! É um enfrentamento! Dessa experiência e desse percurso sairá uma mulher que conseguirá montar seu próprio quebra-cabeça, capaz de se (re)construir com dignidade e coragem. Voltando para o depoimento da atriz, ela fez a mais dura viagem, dentro de si, para se refazer, para se reconstruir. E venceu!
As tristezas e os desafios estarão sempre presentes, mas cabe a você lutar. Mesmo com o corpo coberto de roupas e cheios de confortos culturais, nossa natureza é guerreira. Como dizia meu conterrâneo Gonçalves Dias:
“Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que aos fracos abate,
Que os fortes, os bravos,
Só pode exaltar.”

Queria começar a semana com vocês fazendo uma pequena pausa, um momento de reflexão mesmo. Não sou psicóloga, mas foi, e está sendo, na terapia que encontrei o meu caminho e estou refazendo a minha história.
Com este texto, abro o item “Bem-estar”. Aqui você irá encontrar artigos sobre como tornar a sua vida e do próximo muito melhor. Virão dicas de atividades (físicas e mentais), alimentação e tratamentos. Caso tenha interesse em aprofundar o assunto, sugiro alguns livros que indiquei na matéria “Livros para vivermos melhor“, publicada na semana passada. Confira!
Bem, se alguém quiser compartilhar conosco sua experiência, temos todo esse espaço para lhe ouvir.
Um grande beijo,
Mara Maia