Gosto de dias festivos porque eles nos ajudam a fazer uma reflexão de sentimentos, valores e pensamentos que podem nos ajudar a crescer, a agradecer e a reconhecer no outro sua importância em nossas vidas.
Mãe é sem dúvida uma pessoa e uma função das mais gratificantes e desafiadoras. E compreender esse papel exige mesmo vivê-lo. Há pouco mais de nove anos sei o que é ser mãe. Hoje amo muito mais a minha mãe do que antes de ter a Laís, pois passei a compreender suas atitudes e seus pontos de vista. Compreender embute o sentimento amar, pois, mesmo discordando de um monte de coisas que minha mãe fala e faz, eu a compreendo e sou solidária com os seus pensamentos e atos.
Também sou grata pelo que fez por mim e aos meus irmãos. Não importa os caminhos tortos trilhados, mas a vitória de ter conseguido chegar, mesmo com muitas cicatrizes físicas e afetivas, mas moralmente íntegra.
E termino sorrindo porque lembrei que alguns papéis mudam na relação mãe-filhos. Eu me lembro de levantar a cabeça para falar com a minha mãe, de pedir autorização para isso ou aquilo, de temer ser punida, de chorar de saudade a cada separação. Hoje temos a mesma altura, falamos de igual para igual e mesmo morando a milhas de distância uma da outra, somos muito mais amigas e cúmplices. Aprendemos que o amor e o respeito são construídos pelos laços da amizade e não por uma função social. Que amar e perdoar caminham juntos e só fortalecem a relação.
Agradeço a Deus, por ter minha mãe Rosilene Araújo comigo, e por ser a mãe da Laís. Quero desejar a cada leitora e amiga do ENCONTRO DE AMIGAS um belo e divertido Dia das Mães, sejam como mães, sejam como filhas.
Um grande beijo para cada uma de vocês!
Mara Maia